As bolsas da Europa apresentaram fôlego contido ao longo do pregão desta sexta-feira e fecharam com tímidos ganhos. Dados dos Estados Unidos apontaram para contínua desaceleração da inflação no país, mas também acenderam o alerta para os riscos de recessão, o que dificultou a definição de um direcionamento claro aos mercados acionários.
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Em Londres, o FTSE 100, subiu 0,05% a 7.765,15 pontos, enquanto o índice DAX, em Frankfurt, seguiu o movimento e fechou em alta de 0,11%, a 15.150,03 pontos. O CAC 40, em Paris, avançou 0,02%, a 7.097,21 pontos, e o FTSE MIB, em Milão, fechou em alta de 0,83%, a 26.435,75 pontos. Já em Madri, o índice Ibex 35 subiu 0,26%, a 9.059,40 pontos. Por fim, na Bolsa de Lisboa, o PSI 20 cedeu 0,42%, a 5.936,73 pontos. As cotações são preliminares.
Divulgados durante amanhã, os indicadores de gastos com consumo e renda pessoal apontaram para uma piora na atividade americana em dezembro, na visão da Oxford Economics. O índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês), por sua vez, desacelerou à alta anual de 5,0% no mês passado.
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Os dados induziram volatilidade aos mercados em Wall Street e reverberaram também do outro lado do Atlântico, onde negócios já demonstravam tração contida, à espera de decisões de política monetária de Banco da Inglaterra (BoE) e Banco Central Europeu (BCE) na semana que vem. Já para a CMC Markets, o BC inglês se encontra em um dilema após aumentar os juros em 50 pontos-base (pb) em dezembro. Entretanto, é provável que membros do comitê da instituição pressionem por uma nova alta de meio ponto porcentual, visto que o Banco não vai querer dar a impressão de que está relaxando na sua batalha contra a inflação.
Em destaque entre as quedas da Bolsa de Paris, está a Airbus, que cedeu cerca de 3,5% após revelar planos de contratar mais de 13 mil pessoas para superar problemas de atrasos e atender à demanda crescente.
Entre outras baixas marcantes, estão empresas relacionadas ao setor de commodities, com a Antofagasta em baixa de mais de 2% e a RioTinto em queda de mais de 1,5%, todas na Bolsa da Londres. Em Portugal, a GalpEnergia caía mais de 0,2%.
Na outra ponta, entretanto, também no setor de commodities, a Shell teve alta de mais de 1%, em Londres.
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Na seara dos indicadores no continente, o destaque na sessão foi o Produto Interno Bruto (PIB) da Espanha, que superou expectativas do mercado.