Bolsas europeias operam em forte baixa, após ataque russo na Ucrânia

Durante a madrugada, o presidente russo, Vladimir Putin, anunciou o lançamento de uma operação militar no leste da Ucrânia. Além disso, há relatos de que explosões foram ouvidas na capital ucraniana, Kiev, e nas cidades de Kharkiv e Odessa.

O presidente dos EUA, Joe Biden, prometeu aplicar “severas” sanções à Rússia, após conversar com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Seguindo linha semelhante, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse que a UE responderá com sanções “amplas e direcionadas” contra Moscou.

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O ataque russo foi condenado por outros líderes, como o presidente francês, Emmanuel Macron, e os primeiros-ministros do Reino Unido, Boris Johnson, e do Japão, Fumio Kishida. A China, por sua vez, evitou criticar Moscou.

Com as atenções voltadas para o cenário geopolítico, a temporada de balanços da Europa ficou em segundo plano. Nas últimas horas, AB InBev, Telefónica, Anglo American e Lloyds divulgaram seus últimos resultados financeiros.

Ao longo do dia, investidores também vão acompanhar a segunda leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA referente ao quarto trimestre e comentários de uma série de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), que vem se preparando para começar a elevar juros, provavelmente já a partir de março.

Às 7h21 (de Brasília), a Bolsa de Londres caía 2,72%, a de Frankfurt recuava 4,26% e a de Paris se desvalorizava 4,11%. Já as de Milão, Madri e Lisboa tinham perdas de 4,15%, 3,55% e 2,90%, respectivamente.

No câmbio, o euro recuava a US$ 1,1194, de US$ 1,1304 no fim da tarde de ontem, enquanto a libra caía a US$ 1,3422, de US$ 1,3543 ontem, em meio ao fortalecimento do dólar.

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