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- Às 07h15 (de Brasília), o índice FTSE 100, de Londres, avançava 0,03%, enquanto o DAX baixava 0,02% em Frankfurt e o parisiense CAC 40 subia 0,12%. Em Milão, o FTSE MIB tinha queda de 0,12, o madrilenho IBEX 35 cedia 0,36% e o PSI 20, de Lisboa, caía 1,04%.
- "A flexibilização das restrições pandêmicas (na China) e os temores da recessão global continuam a direcionar os mercados", avalia o Danske Bank, em relatório.
As bolsas europeias operam sem tanto fôlego nesta quinta-feira, mesmo após vários dias seguidos de perdas nesta semana. Investidores seguem apreensivos antes das próximas decisões monetárias do Federal Reserve (Fed), Banco Central Europeu (BCE) e Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), que saem semana que vem, e na possibilidade de uma recessão da economia global em 2023. Na agenda, o foco fica em discurso da presidente do BCE, Christine Lagarde, que nesta manhã participa da Sexta Conferência Anual do Conselho Europeu de Risco Sistêmico (ESRB, na sigla em inglês).
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Às 07h15 (de Brasília), o índice FTSE 100, de Londres, avançava 0,03%, enquanto o DAX baixava 0,02% em Frankfurt e o parisiense CAC 40 subia 0,12%. Em Milão, o FTSE MIB tinha queda de 0,12, o madrilenho IBEX 35 cedia 0,36% e o PSI 20, de Lisboa, caía 1,04%.
“A flexibilização das restrições pandêmicas (na China) e os temores da recessão global continuam a direcionar os mercados”, avalia o Danske Bank, em relatório. A entidade acredita que a Europa pode enfrentar no futuro próximo uma recessão de “mergulho duplo”, quando a economia contrai duas vezes com um período breve de recuperação entre as quedas. “Tempos difíceis estão por vir, especialmente para a economia da Alemanha”, conclui.
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Neste contexto, o aperto monetário do BCE entra em foco e motiva ainda mais preocupações do mercado, já que os dirigentes da entidade não têm dado sinais de que vão pausar o aumento dos juros no momento. É esperado que, na semana que vem, o BCE aumente seus juros básicos em 50 pontos-base, após duas altas seguidas de 75 pontos-base. Para o ING, no entanto, uma nova alta mais agressiva se tornou mais possível nas últimas semanas.
“Pensamos que o risco de uma alta de 75 pontos-base na reunião do BCE da próxima semana aumentou claramente”, alerta o banco holandês, após citar falas recentes agressivas de dirigentes como Isabel Schnabel e Philip Lane, ambos membros do Conselho do BCE. Com isso, o mercado ficará atento para as considerações de hoje da presidente Christine Lagarde.