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Bolsas de NY recuam com ações de tecnologia em queda

As ações foram pressionadas pelo alerta da ASML, que decepcionou com resultados para o mercado de chips

Bolsas de NY recuam com ações de tecnologia em queda
Bolsas de NY (Foto: Adobe Stock)

As bolsas de Nova York fecharam a sessão em queda nesta terça-feira (15), com realização de lucros após máximas históricas do Dow Jones e S&P 500 na véspera. Apreensões sobre uma resposta iminente de Israel ao Irã também pesaram no humor. O Nasdaq puxou o movimento de baixa com as empresas de semicondutores contaminadas pelo corte de projeções de vendas da fabricante holandesa de chips ASML. As ações da Apple resistiram e subiram diante de redução do receio sobre demanda do iPhone.

O índice Dow Jones fechou em queda de 0,75%, aos 42.740,42 pontos e S&P 500 perdeu 0,76%, encerrando em 5.815,26 pontos. E o Nasdaq marcou baixa de 1,01%, aos 18.315,59 pontos.

Um vetor que pesou no humor foi a notícia de que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pousou em uma instalação segura perto de Tel-Aviv em um potencial preparativo para ordenar do local o ataque contra o Irã, segundo a Kann News.

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Os ativos de tecnologia acabaram pressionados pelo alerta da ASML, que decepcionou com encomendas no 3º trimestre e com previsão de recuperação lenta do mercado de chips. Em Wall Street, a Intel cedeu 3,24% e a Nvidia derreteu 4,52%, um dia após cravar máxima histórica. Entre os bancos, o Citigroup caiu 5,11% depois que o grupo financeiro relatou uma receita líquida de juros de US$ 13,36 bilhões, abaixo das expectativas de US$ 13,57 bilhões. Já o Goldman Sachs cedeu 0,07%, mesmo depois de resultados acima do esperado.

A UnitedHealth despencou 8,36% após a companhia anunciar que os gastos com cuidados médicos para os membros dos seus planos de saúde foram superiores ao esperado. A companhia reportou lucro ajustado no terceiro trimestre de US$ 7,15 por ação, superando as estimativas dos analistas de US$ 7.

Na ponta oposta, a Walgreens fechou em alta de 15,78%, depois que a rede varejista de farmácias superou as estimativas de lucros trimestrais e anunciou um plano de três anos para fechar 1.200 lojas.

* Com informações do Dow Jones Newswires