Para o Bradesco BBI, os resultados do quarto trimestre de 2023 da B3 ficaram entre neutros e marginalmente negativos, muito em razão de um aumento de custos inesperados, com maiores despesas de provisionamento para disputas legais, opex da BSM (divisão de autorregulação) e desenvolvimento de tecnologia para o “Desenrola”. Uma vez que esses custos não parecem ser recorrentes, o banco acredita em tendências de margem mais favoráveis nos próximos trimestres.
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“As ações da B3 caíram 13% no acumulado do ano (ante queda de 3% do Ibovespa), indicando que o mercado já tinha antecipado um desempenho de volumes ainda fraco e um desempenho operacional mais suave. Para 2024, a dinâmica operacional da B3 continua altamente dependente da melhoria das condições de mercado/volume, o que deverá continuar a ser o principal driver das ações nos próximos trimestres”, avaliam os analistas Otavio Tanganelli, Gustavo Schroden, Camila Koga e Gabriel Menezes, em relatório enviado a clientes.
O Bradesco BBI tem recomendação outperform (equivalente a compra) e preço-alvo de R$ 18 para a ação da B3 (B3SA3), o que representa um potencial de valorização de 42,3% sobre o fechamento do papel no último pregão.
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