O desempenho operacional da JHSF (JHSF3) neste começo de ano foi considerado neutro pelo Bradesco BBI, que apontou a manutenção de tendências apresentadas no ano passado.
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Na divisão de incorporação imobiliária, a JHSF apresentou desempenho de vendas dentro do esperado pelos analistas do banco, com queda de 8% na comparação entre o primeiro trimestre de 2024 e o mesmo período de 2023, ficando em R$ 220 milhões.
“Apesar de um cronograma robusto de projetos de incorporação imobiliária, a empresa está mudando seu modelo para negócios geradores de renda mais recorrentes, como o JHSF Residences, que tem como foco na locação residencial, e a gestora JHSF Capital”, descreveram os analistas Bruno Mendonça, Pedro Lobato e Herman Lee, em relatório.
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Nas divisões de Shoppings e Aeroporto, os analistas afirmaram que a JHSF apresentou números positivos.
As vendas nos shoppings subiram 19,4%, e o aluguel nas mesmas lojas cresceram 5,4%, de acordo com dados da empresa. Por sua vez, o aeroporto executivo ampliou o movimento de aeronaves em 66,9% e expandiu o volume de combustível abastecido em 67,1%.
Para as divisões de Hotelaria e Gastronomia, a visão dos analistas é que a JHSF apresentou resultados decentes, mas não a ponto de mexer nos ponteiros do balanço.
Houve melhora de 12% na tarifa média diária e de 11% e no indicador RevPar dos hotéis, além de avanço de 13% no tíquete médio das refeições dos restaurantes.
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O Bradesco BBI manteve a classificação outperform (perspectiva de desempenho acima da média do mercado) para as ações da JHSF, com preço-alvo de R$ 10, o que representa um potencial de valorização de 139,2% em relação ao fechamento de ontem (R$ 4,18).