Apenas no primeiro trimestre de 2023 aconteceram mais de 2,8 mil tentativas de fraudes financeiras em canais eletrônicos por minuto no Brasil. O que mostra que foram cerca de 365 milhões de tentativas de golpes no mesmo período.
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As informações alarmantes são de um cruzamento dos resultados de pesquisa da empresa de prevenção de fraudes e segurança digital CAF e dados do Banco Central, que ainda notou que de janeiro a março, 1,73% das transações digitais no sistema financeiro do país teve intenções criminosas.
Vale citar que a pesquisa ainda descobriu que o maior volume de fraudes ocorre predominantemente durante o horário comercial, entre as 10h e 18h, de acordo com o Valor Econômico.
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Para chegar em tais números, além de analisar os dados da base do BC ainda foram checados os indícios de tentativas de golpes em outras operações, como serviços financeiros, ambiente móvel, que abrange transporte e delivery, e comércio eletrônico.
Dentre os meios onde as fraudes têm acontecido, os serviços financeiros estão em primeiro lugar, seguidos da mobilidade, que apresentou uma taxa de 1,27%, enquanto o comércio eletrônico, de 0,31% no primeiro trimestre de 2023.
Com tantos golpes acontecendo a todo momento é comum se sentir inseguro e preocupado, especialmente usando o Pix, por ser uma ferramenta nova. Por isso, confira abaixo algumas dicas do E-Investidor que podem evitar situações perigosas.
Como se proteger usando o Pix?
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Segundo especialistas, o ponto de partida para não cair em golpes envolvendo o Pix é estar ciente de que as chaves só podem ser cadastradas via site ou aplicativo oficial dos 667 bancos, fintechs ou cooperativas cadastradas para oferecer o serviço. Dessa forma, a pessoa deve ignorar informações que receber por e-mail, SMS ou pelo WhatsApps pedindo dados bancários para criar uma chave.
“Nenhuma instituição financeira tem o direito de solicitar essas informações e nem é possível realizar alguma funcionalidade do Pix fora do site/aplicativo delas”, afirma Ivo Mósca, coordenador da subcomissão de pagamentos instantâneos e porta voz do grupo de segurança da Febraban.
Portanto, em hipótese nenhuma os dados devem ser cedidos para solicitações de canais suspeitos para criação de chave. “Não confie mesmo se a identidade visual for igual”, comenta Milagre.
Além disso, é necessário ficar atento na hora de realizar pagamentos e transferências pelo serviço. Afinal, para realizar a transação, o destinatário deverá mandar o código da chave ou o QR Code do estabelecimento
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A recomendação para se proteger na hora da operação é a mesma: não confie em contatos feitos por canais suspeitos e pague apenas via chave ou QR Code enviados diretamente de endereços oficiais da instituição onde o produto foi adquirido.
Outras sugestões de especialistas são: sempre alterar suas senhas para evitar ser hackeado, manter o aplicativo e o smartphone atualizado e não realizar transações via internet pública. “É importante se proteger de todas as formas no mundo digital”, diz o advogado e perito em crimes cibernéticos.