- Mais da metade dos brasileiros (56%) crê que estará menos endividada em 2023, segundo o estudo Observatório Febraban
- Em relação a aspectos específicos da economia, as pessoas mantêm uma postura mais reticente
Mais da metade dos brasileiros (56%) crê que estará menos endividada em 2023, segundo o estudo Observatório Febraban, divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Essa percepção é mais comum para as pessoas na faixa de 18 a 24 anos (64%) do que para as que têm 60 anos ou mais (49%). Para o estudo Observatório Febraban, foram entrevistadas 3 mil pessoas com 18 anos ou mais, de todas as cinco Regiões do País.
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Como mais um sinal do sentimento de esperança da população em relação ao próximo ano, o aspecto financeiro está em primeiro lugar no rol de possíveis melhorias em 2023 (36%), seguido por saúde física (28%) e saúde mental (26%).
Entre os entrevistados da pesquisa, prevalece a opinião de que a economia brasileira só vai se recuperar a partir do próximo ano (45%), enquanto 39% acreditam que a economia já está melhorando em 2022. Já 8% dos respondentes apresentam uma visão mais pessimista e não enxergam potencial de recuperação econômica para o País, porcentual que alcança 11% entre as pessoas com 45 a 59 anos.
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Em relação a aspectos específicos da economia, as pessoas mantêm uma postura mais reticente. Para 49%, a taxa de juros vai diminuir (25%) ou permanecer igual (24%), enquanto 48% acreditam no aumento. Para 53%, a inflação e o custo de vida vão diminuir (29%) ou ficar no patamar atual (24%), sendo que 45% enxergam que os preços vão subir ainda mais.
Quanto ao desemprego, 67% dos consultados acreditam na diminuição (39%) ou na manutenção do atual nível (28%), enquanto 31% esperam aumento. Para o acesso ao crédito, a expectativa também é mais positiva: 72% creem que ele será facilitado para pessoas e empresas (40%) ou ficará como está (32%), ao passo que 23% acreditam na limitação.
Expectativa sobre o novo governo
Quase metade dos brasileiros (46%) prevê que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um governo ótimo/bom, embora o comportamento dos juros, do dólar e da Bolsa de Valores seja visto por 33% dos respondentes como o principal obstáculo que pode comprometer o desempenho esperado.