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O prejuízo líquido da Braskem no terceiro trimestre de 2025 somou R$ 26 milhões, com queda de 96% frente ao mesmo período de 2024. A empresa informou ainda que fechou um acordo com Estado de Alagoas que prevê o pagamento de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 139 milhões já foram pagos pela companhia.
Para o Citi, os números ficaram acima das projeções, mesmo que ainda pressionado pelo cenário desafiador para o setor.
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Segundo os analistas Gabriel Barra, Pedro Gama e Andrés Cardona, a geração negativa de caixa elevou a alavancagem. A relação dívida líquida ajustada sobre Ebitda (lucro antes de juros, depreciação, amortização e impostos) dos últimos 12 meses saltou para 14,76 vezes, comparada a 10,59 vezes no segundo trimestre e 5,76 vezes um ano atrás, aponta a casa. A dívida líquida cresceu 5% em relação ao trimestre anterior e 28% ante o ano passado, impactada, segundo o Citi, por maiores desembolsos com juros e investimentos.
O Citi ressalta, contudo, que o acordo firmado com o Estado de Alagoas, no valor de R$ 1,2 bilhão, dos quais R$ 139 milhões já pagos, é um marco importante, pois reduz um dos principais riscos que afligem investidores. O saldo será quitado em dez parcelas anuais variáveis, predominantemente após 2030, e extinguirá a ação estadual após homologação judicial.
O Citi tem recomendação neutra/alto risco para as ações da Braskem (BRKM5). O preço-alvo é de R$ 8, 22,3% acima do último fechamento.
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