Após notícias veiculadas na imprensa de que os bancos credores da Novonor, antiga Odebrecht, querem criar um fundo no qual as dívidas da construtora seriam convertidas em ações da Braskem (BRKM5), todos os envolvidos se posicionaram na noite desta terça-feira (17).
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De acordo com O Globo, os bancos credores (Bradesco, Itaú, Santander, Banco do Brasil e BNDES) passariam a controlar a petroquímica junto com a Petrobras (PETR4) e a Novonor ficaria com 5% das ações.
Em documento enviado ao mercado, a Braskem disse que não conduz eventuais negociações dos acionistas signatários sobre as suas participações acionárias e esclarece que não tem conhecimento das informações contidas em tal notícia.
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A Novonor, ex-Odebrecht, disse que até o presente momento, não houve qualquer evolução material ou vinculante nas discussões que vem mantendo com as eventuais partes interessadas, inclusive os bancos credores. “Qualquer evolução material nas discussões será imediatamente comunicada para que possam adotar as providências de praxe”, diz a empresa.
O que diz a Petrobras sobre a compra da Braskem?
Já a Petrobras comenta que não tem conhecimento de nenhum fato relevante pendente de ser divulgado ao mercado, além de não haver qualquer decisão sobre o tema. A empresa comentou ainda que mantém a mesma posição de maio de 2024.
A Petrobras tem preferência na compra das ações da Braskem, caso a companhia manifeste o interesse, as demais ofertas ficam de fora da mesa de negociação. Em maio, a empresa disse ao mercado que ainda não decidiu se vai querer exercer seu direito de preferência.
A venda da fatia da Novonor na Braskem (BRKM5) se arrasta por mais de dois anos e já houve até uma tentativa de um fundo árabe em comprar essas ações da empresa. A antiga Odebrecht busca vender a fatia para quitar dívidas com os credores.