O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado de abril a junho foi de R$ 1,4 bilhão, aumento de 28% na comparação com o trimestre anterior. Já a receita líquida somou R$ 3,1 bilhões, 0,4% acima do obtido no mesmo período do ano passado.
Em relação ao primeiro trimestre de 2025, o lucro da Brava subiu 26,5%, o Ebitda avançou 24,2% e a receita líquida evoluiu 9,3%. Segundo a companhia, no segundo trimestre houve evolução em todas as métricas financeiras e operacionais, apesar do preço médio de venda de petróleo ter caído para US$ 62,7 o barril, contra US$ 76,8 o barril no segundo trimestre de 2024.
O capex (investimentos) reduziu no período, confirmando o segundo trimestre consecutivo com redução na linha de investimentos. “Isso foi possível, especialmente, pela finalização da primeira etapa do projeto Atlanta, que incluiu a perfuração de dois novos poços, a conexão de seis poços ao novo FPSO e a instalação de novos equipamentos submarinos”, informou a companhia no release de resultados.
Ao final de junho, o caixa encerrou com US$ 933 milhões e a dívida líquida/Ebitda foi de 3,1 vezes, reduzindo 0,3 vez, quando comparado com o trimestre anterior. Houve o pré-pagamento da Debênture Potiguar (US$ 500 milhões), utilizando recursos de uma nova emissão, com expressiva redução de custo e melhor perfil de amortização, disse a empresa.
No período também foi realizado o pré-pagamento das debêntures da segunda série da primeira emissão (cerca de US$ 125 milhões), instrumento de dívida que apresentava o maior custo entre as dívidas locais da companhia, utilizando recursos do caixa. Além disso, a monetização de crédito atrelado ao financiamento do FPSO Atlanta, no valor de US$ 260 milhões, reduziu a alavancagem e reforçou o caixa da Brava Energia (BRAV3) para os próximos anos.