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BTG vê bom momento para ativos brasileiros ante queda dos juros nos EUA

O CEO do banco acredita os investidores que mirarem no longo prazo podem se beneficiar

BTG vê bom momento para ativos brasileiros ante queda dos juros nos EUA
(Foto: Envato Elements)

O presidente executivo (CEO) do BTG Pactual (BPAC11), Roberto Sallouti, avalia que este é um bom momento para selecionar ativos brasileiros, em vista da expectativa de cortes de juros pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Ele acredita que o cenário para mercados emergentes é bastante parecido com o visto na década de 1990, e quem mirar o longo prazo pode se beneficiar.

“Tem muito ativo bom no Brasil, na renda fixa, na ‘quase’ renda fixa, como fundos imobiliários e fundos de infraestrutura muito baratos. Se o investidor estiver olhando um portfólio de longo prazo, há muito valor intrínseco, os ativos só vão precificar quando o juro americano cair e o retorno pode ser muito grande”, afirmou Sallouti, durante participação no evento Z Summit, em São Paulo, no sábado, 6.

O executivo avalia que o cenário lembra o da década de 1990, quando o Fed subiu os juros, houve o “evento” da internet, o crescimento da produtividade e a primeira bolha do índice Nasdaq. “O mercado americano estava ‘sugando’ todo o dinheiro do mundo e foi quando houve grandes crises nos mercados emergentes. É um movimento similar ao que estamos vendo hoje”, diz.

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Sallouti destaca que é importante acompanhar o que está acontecendo no mundo e ter diversificação internacional no portfólio. Por outro lado, ele afirma que gosta das oportunidades domésticas. “Cerca de 98% dos meus investimentos estão no Brasil, pois é o que eu conheço mais”, disse, acrescentando que a maior parte de sua carteira está em ações do BTG e o restante em fundos ou títulos do BTG.