A indústria de celulose indica condições de excesso de oferta no curto prazo, de acordo com relatório do BTG Pactual. No entanto, os analistas avaliam que os preços podem estar chegando a um nível mínimo, ou seja, que a partir desse vale, os preços podem voltar à tendência de alta.
Para os analistas do banco, os preços da celulose devem ser negociados lateralmente no curto prazo, sem catalisadores para uma recuperação. No entanto, destacam que os níveis de US$ 520-530/t (HW China) estão bem dentro da curva de custo, com retornos da indústria “fazendo pouco sentido” e mais de 3 milhões de capacidade submersa (com produção de alto custo).
“Isso sugere que os preços podem estar próximos dos níveis mínimos”, afirmam os analistas Leonardo Correa e Marcelo Arazi.
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Neste contexto, os profissionais reiteram recomendação de compra para os papéis da Suzano (SUZB3), mencionando que trata-se da “história mais barata em todo o nosso universo de cobertura por uma ampla margem”.
“Vemos o nome sendo negociado perto de 5,2x Ebitda para 2025, e entregando rendimentos de fluxo de caixa livre de dois dígitos, o que consideramos bastante atraente”, comentam Correa e Arazi, reiterando que a equipe atualizou recentemente a recomendação das ações da Klabin (KLBN11) para compra, uma vez que identificaram mais de 30% de alta nos preços normalizados.