O BTG Pactual (BPAC11) rebaixou a recomendação para Azul (AZUL4) de compra para neutro e cortou o preço-alvo de R$ 33 para R$ 17, o que representa um potencial de valorização de 142% sobre o fechamento de ontem, segunda-feira (12), destacando que os desafios relacionados à alavancagem levam ao rebaixamento.
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“Mantemos neutra enquanto a alavancagem permanecer uma questão de curto prazo. Acreditamos que o mercado monitorará de perto o desalavancamento financeiro da empresa”, avaliam os analistas Lucas Marquiori, Fernanda Recchia e Marcelo Arazi.
Em relatório, os analistas destacam que a reavaliação do equilíbrio de riscos da companhia acontece após a empresa ter reportado resultados mais fracos no segundo trimestre do ano.
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O banco destaca que já esperava que o segundo trimestre fosse mais fraco, considerando que o período é tipicamente mais fraco para a companhia. No entanto, eles apontam que a forte desvalorização do real nos últimos meses causou alguns danos em termos da estrutura de alavancagem financeira da empresa.
Eles apontam ainda que a revisão das projeções para o ano refletem uma expectativa negativa, influenciada pela redução do assentos-quilômetro oferecidos (ASK) devido a inundações no Rio Grande do Sul e fechamento do aeroporto de Porto Alegre, com previsão de reabertura em outubro.
A diminuição do ASK internacional no primeiro semestre de 2024, além dos atrasos na entrega de novas aeronaves também foram fatores de peso no rebaixamento. As novas projeções para o ano incluem um crescimento do ASK de 7%, EBITDA acima de R$6 bilhões e uma alavancagem de 4.2 vezes, afetada pela depreciação do real.
