O BTG Pactual (BPAC11) reiterou recomendação de compra para as ações da Petrobras (PETR3;PETR4), reforçando a estatal como “top pick”, mesmo diante das pressões recentes com o aumento dos preços do petróleo no mercado internacional, a diferença entre o preço do petróleo bruto e o valor dos produtos refinados (crack spread) e a desvalorização do real.
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Para o banco, a empresa deve continuar a ter um bom desempenho, (quase) independentemente de aumentos de preço dos combustíveis no mercado doméstico. “Os atuais preços spot macro oferecem assimetria positiva para nossas previsões”, afirmam os analistas Luiz Carvalho, Pedro Soares e Henrique Pérez, em relatório.
Eles calculam que o desconto dos preços dos combustíveis em relação à paridade dos preços de importação (PPI) é agora de 18% para o diesel e 11% para a gasolina, o que nutre crescentes especulações sobre potenciais ajustes de preços (para os combustíveis).
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Os profissionais argumentam que esta questão representa mais um risco qualitativo do que quantitativo e dizem reavaliar os drivers que podem justificar um ajuste em breve.
O BTG tem preço-alvo de U$ 20 para as American Depositary Receipts (ADRs) da Petrobras, o que representa um potencial de valorização de 45,8% sobre o último fechamento, na terça-feira (21).