O BTG Pactual avalia que as empresas de educação superior devem apresentar captação mais sólida e margens saudáveis no 3º trimestre, com crescimento médio de lucro de 2% e atenção ao novo marco do ensino a distância (EaD). (Imagem: Adobe Stock)
A equipe de analistas do BTG Pactual vê um ciclo de melhorias para as empresas de educação superior no terceiro trimestre deste ano, puxada por uma captação de estudantes mais sólidas antes da entrada em vigor do novo marco do ensino a distância (EaD). Por outro lado, em alguns cenários, houve redução de preços que provavelmente suavizaram os resultados das companhias.
Neste cenário, os analistas Samuel Alves e Maria Resende destacam em relatório que alguns players priorizaram a sustentabilidade da receita per capita em investimentos de qualidade, enquanto outros optaram por redução de preços e volumes. “No geral, as empresas continuaram a apresentar um sólido desempenho operacional, apoiadas pela expansão de segmentos premium que ajudaram tanto a receita quanto a rentabilidade”.
Para o lucro líquido das companhias, o BTG Pactual avalia que deve haver crescimento médio de 2% em relação ao ano passado, refletindo ganhos de margens e impulsionados por um mix mais saudável e rentabilidade resiliente em todo o setor.
Contudo, os analistas destacam que o motor mais relevante para as empresas de educação nos próximos trimestres será como o novo quadro regulatório para educação superior se desenrolará, e a situação macroeconômica.