O C6 Bank montou uma nova estratégia de alocação cambial em suas carteiras recomendadas para janeiro, em vista do fortalecimento do dólar no Brasil e no mundo. Entre as demais estratégias do banco, os destaques para o mês são a manutenção de ativos pós-fixados – com peso relevante – e em fundos multimercados, e baixa alocação em ações brasileiras.
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“Apesar da alta da Selic, o dólar continua em alta e a inflação se mantém pressionada. Além disso, os juros altos fazem com que o custo da dívida pública acelere. Sem medidas estruturais para reduzir os gastos, o cenário fiscal continua se deteriorando e pressionando o câmbio. Neste cenário, retomamos a classe cambial nos portfólios”, informa o C6 Bank, em relatório divulgado nesta terça-feira (8).
As posições no câmbio refletem a alta do dólar global versus o euro. Na carteira Nível 1, que busca equilíbrio, a exposição de risco cambial recomendada é de 10,7% do total do portfólio. Na carteira Nível 2, que busca versatilidade, essa fatia é de 21,4%. E na carteira Nível 3, que busca rentabilidade, a alocação cambial fica em 32,2%. “A estratégia é absorver o movimento de valorização da moeda americana diante de juros ainda altos e economia forte nos Estados Unidos”, diz o banco.
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Ainda, o C6 Bank afirma que, diante de juros americanos mais altos e incertezas domésticas ainda presentes, “o mercado de ações continua sem fôlego no Brasil”. Portanto, a exposição à Bolsa doméstica permanece baixa, com recomendação de 12,8% para Nível 1, 25,6% para Nível 2 e 38,4% para Nível 3. “As posições buscam aproveitar os estímulos para crescimento econômico do País no longo prazo.”
Já a renda fixa pós-fixada segue destaque, com 66,7% para Nível 1 e 33,4% para Nível 2, diante da Selic alta e como opção conservadora, mantendo o risco das carteiras equilibrado. A alocação não consta no Nível 3.
E os fundos multimercados continuam como o “principal caminho para exposição a ativos internacionais”. A exposição de risco à classe fica em 9,8% para Nível 1, 19,6% para Nível 2 e 29,4% para Nível 3.