A população de mais baixa renda foi a principal impactada pelo Cadastro Positivo, representando 70% da população incluída no mercado de crédito após a iniciativa entrar em operação, em 2020. Ao todo, o programa já incluiu 13,5 milhões de brasileiros neste mercado até dezembro de 2022.
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O levantamento feito pelo Serasa Experian aponta que todas as faixas de renda tiveram sua pontuação de crédito otimizada com o Cadastro Positivo. O público até dois salários mínimos, no entanto, foi o mais representativo entre a população incluída no mercado de crédito.
Ao todo, 9,5 milhões de pessoas desse grupo passaram a ter acesso a crédito de qualidade desde 2020.
O Cadastro Positivo busca fornecer às instituições financeiras informações mais completas sobre as finanças dos consumidores. A ideia é registrar informações como pagamentos em dia e outros bons indicativos da vida financeira, em contraste ao Cadastro Negativo, que tem mais relação com a inadimplência.
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“Análises de crédito mais robustas e cada vez mais consistentes permitem a expansão do crédito ao mesmo tempo que previnem o superendividamento, beneficiando positivamente os consumidores que antes eram invisíveis ao mercado de crédito”, diz Luiz Rabi, economista-chefe da Serasa Experian.
A pesquisa comparou a quantidade de consumidores com score (pontuação de crédito do Serasa) superior a 500 por faixa de renda. Depois da população de até dois salários mínimos, o grupo mais beneficiado foi o de dois a três salários mínimos, representando 21,4% da população incluída no mercado de crédito, incremento de 2,2 milhões de novos consumidores.
Jovens também foram mais impactados
A pesquisa também aponta que os jovens foram os principais beneficiados quando o recorte é etário. Houve um incremento de 2,6 milhões de pessoas entre 18 e 24 anos com acesso ao crédito de qualidade no período da pesquisa.
Esse grupo é seguido pelo de 25 a 29 anos, que viu aumento de 1,9 milhão de consumidores.
