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Como planejar suas finanças com o pagamento do PIS/Pasep? Especialista explica

Recurso pode ser o começo da construção de um patrimônio que pode garantir mais conforto e segurança na aposentadoria, diz especialista

Como planejar suas finanças com o pagamento do PIS/Pasep? Especialista explica
PIS/Pasep: saiba como utilizar de forma consciente Foto: Adobe Stock

O calendário de pagamento do PIS/Pasep 2025Programa de Integração Social (PIS) e Programa de Formação do Patrimônio do Servidor (Pasep) – foi divulgado na tarde desta quarta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O benefício tem como objetivo garantir o Abono Salarial anual aos trabalhadores que atendem aos requisitos estabelecidos. A distribuição está programada para iniciar no dia 27 de fevereiro do próximo ano.

Como se organizar para planejar suas finançase? “O primeiro passo é entender a própria realidade financeira. Pergunte-se: quais são as áreas mais urgentes? Dívidas acumuladas com juros altos devem ser prioridade, porque elas funcionam como um ‘ralo’ que consome parte do seu orçamento todos os meses”, afirma Carol Stange, educadora, planejadora financeira e analista de investimentos, que acumula mais de 15 anos de experiência na área.

Stange diz que identificar as prioridade financeiras é essencial para o planejamento de quem utiliza o PIS/Pasep. “A eficiência está justamente em saber o que vai te dar o maior retorno”, acrescentou.

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A educadora acrescenta: “O primeiro passo é parar, respirar e planejar. Liste todas as despesas: fixas, variáveis e as dívidas, caso existam. Em seguida, defina objetivos claros para esse dinheiro”.

O PIS/Pasep pode ser o impulso necessário para resolver pendências antigas, organizar as finanças e dar os primeiros passos rumo à liberdade financeira. Mais do que apenas um alívio momentâneo, esse recurso pode ser utilizado de forma estratégica para criar estabilidade, quitar dívidas, iniciar uma reserva de emergência ou até mesmo investir em algo que traga benefícios futuros, como cursos, melhorias na casa ou pequenos negócios. “A ideia é simples: dinheiro sem destino vira gasto, dinheiro com propósito vira conquista”, completa Stange.

A especialista explica como dividir o valor recebido entre quitação de dívidas, despesas correntes e poupança:

Situação Ação Recomendada
Dívidas com juros altos Direcionar a maior parte do dinheiro para quitá-las
Dívidas ou despesas urgentes Destinar uma parte para as dívidas ou despesas mais urgentes
Reserva de emergência Reservar uma parte para começar ou reforçar a reserva de emergência
Dinheiro restante Usar com mais liberdade, mas sempre com responsabilidade
Importante Não gastar tudo de uma vez em pequenas coisas que não trarão retorno no futuro

 

É mais vantajoso quitar dívidas ou iniciar uma reserva de emergência?

Em situações de aperto financeiro podem surgir dúvidas sobre qual o melhor caminho a seguir. Mas Stange explica que isso depende do tipo de dívida. “Se estamos falando de juros altos, como cartão de crédito ou cheque especial, ou de risco de perda patrimonial, quitá-las deve ser prioridade. É como apagar um incêndio antes que ele consuma tudo”, afirma.

“Agora, se a situação está controlada, vale muito a pena pensar em construir uma reserva de emergência. Uma boa reserva evita que você recorra a empréstimos em momentos de aperto, criando um ciclo financeiro mais saudável. Em resumo: resolva o que está queimando, mas não esqueça de proteger o futuro”, completa a educadora.

Evite gastar todo o benefício com despesas imediatas

A chave para evitar que o valor do PIS/Pasep seja usado em despesas imediatas está na disciplina. Quando o dinheiro entra, é comum sentir a tentação de gastá-lo rapidamente com coisas do cotidiano, mas adotar uma abordagem mais estratégica pode ajudar a transformar esse valor em um recurso valioso para o futuro.

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“Defina uma meta: pode ser começar a investir, reforçar sua reserva ou até mesmo pagar um curso que ajude a aumentar a sua renda”, elabora a especialista.

Stange ainda recomenda uma dica prática: colocar o valor recebido em uma conta separar ou em uma aplicação de fácil acesso, como um Tesouro Selic. “Assim, ele fica seguro e ora do seu dia a dia”, pontuou.

Para saber como investir no Tesouro Selic, leia esta matéria do E-Investidor.

O PIS/Pasep, muitas vezes visto como um dinheiro extra, pode ser muito mais do que uma oportunidade de gasto imediato. Ao usar esse recurso de forma estratégica, você pode começar a plantar as sementes para um futuro financeiro mais tranquilo e confortável. “O ideal é começar a investir em produtos que gerem renda passiva, como títulos públicos, fundos imobiliários ou ações de empresas que pagam bons dividendos. Mesmo que o valor inicial seja pequeno, o que importa é dar o primeiro passo e manter a regularidade”, recomenda Stange.

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