

A Camil (CAML3), multinacional de origem brasileira, teve lucro líquido de R$ 66,0 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2025, encerrado em maio, informou a empresa na terça-feira (15), depois do fechamento do mercado.
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A Camil (CAML3), multinacional de origem brasileira, teve lucro líquido de R$ 66,0 milhões no primeiro trimestre fiscal de 2025, encerrado em maio, informou a empresa na terça-feira (15), depois do fechamento do mercado.
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O resultado é 15,9% inferior ao obtido em igual período do ano anterior, quando a empresa obteve lucro líquido de R$ 78,5 milhões. O lucro líquido por ação ficou em R$ 0,19 no trimestre. A companhia atua em arroz, feijão, café, açúcar, massas, pescados e biscoitos.
Já a receita líquida da Camil recuou 7,3%, de R$ 2,899 bilhões para R$ 2,687 bilhões no primeiro trimestre fiscal deste ano. No segmento alimentício Brasil, a receita líquida cedeu 11,7%, para R$ 1,933 bilhão. Já o segmento alimentício internacional obteve receita líquida 6,1% maior, de R$ 754,7 milhões.
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O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da companhia caiu 8,4% na mesma comparação, de R$ 254,5 milhões para R$ 233,1 milhões. A margem Ebitda retraiu 0,1 ponto porcentual do primeiro trimestre fiscal de 2024 para o primeiro trimestre fiscal de 2025, encerrando o período em 8,7%.
A alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) terminou o primeiro trimestre fiscal de 2025 em 4,1 vezes ante 3,3 vezes de igual período do ano fiscal anterior. No período, a companhia investiu (Capex) R$ 119,9 milhões, 90,6% mais que no primeiro trimestre fiscal de 2024. A companhia destacou sobretudo aportes na continuidade de investimentos na nova planta de grãos em Cambaí (RS) e na nova termoelétrica.
No comunicado divulgado aos investidores, o diretor presidente da Camil, Luciano Quartiero, e o diretor Financeiro e de Relações com Investidores, Flavio Vargas, destacaram que o ambiente é desafiador diante da pressão nos preços na categoria de alto giro no Brasil. Eles afirmaram que a companhia manteve sua rentabilidade no período apoiada em “uma sólida performance” nas operações internacionais.
“Na categoria de alto giro no Brasil (grãos e açúcar), o trimestre foi marcado pela redução dos preços de mercado do arroz. Diante desse movimento, é comum os varejistas atuarem de forma mais cautelosa em suas reposições de estoque, o que trouxe uma redução de volumes na comparação do mesmo período do ano anterior”, explicaram os executivos.
“Ainda assim, observamos um crescimento sequencial de volumes, reflexo da sazonalidade do período. Em açúcar, seguimos enfrentando um cenário competitivo no mercado interno, em volume e rentabilidade”, acrescentaram os executivos da Camil (CAML3).
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