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Casas Bahia (BHIA3): decisão sobre plano de recuperação segura R$ 4,3 bi em caixa

Sentença da Justiça paulista dá sinal verde para varejista implementar renegociação de dívidas; entenda

Casas Bahia (BHIA3): decisão sobre plano de recuperação segura R$ 4,3 bi em caixa
Logo das Casas Bahia. (Foto: AdobeStock)

A 1ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo julgou como improcedente o pedido de impugnação da recuperação extrajudicial do Grupo Casas Bahia (BHIA3), mostra fato relevante enviado ao mercado na noite desta quarta-feira (19). Com a rejeição da impugnação, a Justiça paulista aprovou o plano de recuperação extrajudicial na íntegra. A proposta visa renegociar uma dívida de R$ 4,1 bilhões com os principais credores da empresa.

No dia 5 de junho de 2024, a Opea Securitizadora e Pentágono S.A. apresentaram impugnações ao plano de recuperação extrajudicial e sua homologação Impugnações , na forma da Lei.

“A companhia entende que as impugnações são desprovidas de mérito e deverão ser rejeitadas, especialmente porque o Plano de Recuperação Extrajudicial atende a todas as exigências legais aplicáveis e tem o apoio de aproximadamente 55% dos créditos sujeitos, suficientes para atender o quórum mínimo necessário para sua homologação e vinculação aos seus termos de 100% dos créditos sujeitos, incluindo as emissões de debêntures representadas por Opea e Pentágono”, diz o Grupo Casas Bahia.

O acordo preserva R$ 4,3 bilhões no caixa da companhia até 2027, sendo R$ 1,5 bilhão apenas neste ano – antes, a empresa teria que desembolsar R$ 4,8 bilhões no mesmo período. Agora, o grupo terá de arcar, no mesmo prazo, apenas com R$ 500 milhões. Na prática, o acordo reduziu o custo do financiamento e estendeu o prazo para pagamento.

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“Em cumprimento ao plano de recuperação extrajudicial, a companhia procederá agora com a sua 10ª emissão de debêntures, em substituição às dívidas financeiras quirografárias sujeitas e novadas pelo plano de recuperação extrajudicial”, afirma o Grupo Casas Bahia.