O propósito do Nubank é ser a companhia de serviços financeiros mais influente do mundo, disse o CEO e fundador da fintech, David Vélez, no evento de comemoração de 10 anos do banco digital. Por mês, a fintech tem recebido mais de 1 milhão de novos clientes e 46% dos adultos brasileiros já são clientes. Só no primeiro trimestre, foram 4,5 milhões de novos clientes. “Em algum momento devemos desacelerar, mas ainda temos 1 milhão de pedidos por mês”, disse o fundador do Nubank. A receita anual chegou a R$ 25 bilhões e o lucro líquido no primeiro trimestre foi de US$ 142 milhões.
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Vélez disse que o Nubank incluiu 21,6 milhões de pessoas no sistema financeiro em 10 anos. “Bancarizamos cerca de 30% dos desbancarizados desde que chegamos.” Com o Nubank e outros bancos digitais, a concentração bancária caiu de 70% em 2014 para 58% ao final de 2022.
Festa na sede
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A comemoração dos 10 anos do Nubank foi feita em um auditório moderno na sede da fintech, em São Paulo, com a presença de todo o comando do banco digital, alguns membros do conselho e a imprensa.
Vélez contou novamente hoje a história que havia dito na época da abertura de capital, no final de 2021, que a ideia de criar o Nubank em 2013 aconteceu quando ele chegou no Brasil e foi tentar abrir uma conta. A primeira dificuldade foi entrar na agência, com a porta blindada.
“A meta do Nubank como empresa é combater a complexidade e empoderar as pessoas”, disse Vélez na abertura do evento, destacando que hoje a abertura de conta é muito rápida. Aos 80 milhões de clientes, Vélez disse que o banco virou modelo para negócios pelo mundo, com fintechs “querendo ser o Nubank” de algum país.
Inicialmente, o novo banco se chamaria EOS, mas o nome já estaca registrado. Outra ideia foi eo2 para depois passar a Nubank, no sentido de “novo banco”.
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Não autorizado Vélez mostrou um vídeo da primeira transação com cartão emitido pelo banco e bandeira Mastercard. Na época a fintech tinha 12 funcionários e foram testar o primeiro cartão na padaria da rua onde ficava a casa em que criaram a fintech. Na primeira tentativa de pagar, porém, a transação não foi autorizada, na segunda também não. Só na terceira que passou.
A partir daí, Vélez contou que o cartão sem tarifas e por aplicativo começou a ganhar força no boca a boca. “O brasileiro estava pronto para mais alternativas.”