O leilão da oferta pública de aquisição (OPA) das ações da Cielo (CIEL3) foi encerrado nesta quinta-feira (14) com a compra de 736.857.044 papéis pelas ofertantes, subsidiárias do Bradesco (BBDC4) e do Banco do Brasil (BBAS3), que são os controladores da empresa.
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Cada um dos papéis foi comprado a R$ 5,82, valor oferecido pelos bancos em 1º de abril e ajustado pelo CDI acumulado desde então, mais os proventos distribuídos pela companhia. Ao todo, a oferta movimentou R$ 4,288 bilhões.
O montante representa uma aceitação de 98,26% das ações que haviam sido habilitadas para o leilão. Também é o equivalente a 81,7% das ações que, de acordo com a B3, eram objeto da oferta, um quórum superior ao necessário para levar adiante a saída da empresa da Bolsa.
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Com a oferta, Bradesco e BB encerram um ciclo de 15 anos da Cielo com capital aberto, e tentam recuperar o espaço da empresa e dos próprios bancos no mercado de adquirência, perdido nos últimos anos para rivais como Stone (STOC31), PagBank (PAGS34) e a Rede, do Itaú Unibanco (ITUB4).