Em relatório sobre Rede D’Or (RDOR3), o Citi destaca que a execução da expansão de leitos operacionais e o aumento das taxas de cancelamento (“glosas”), em um momento em que as operadoras de saúde enfrentam dificuldades financeiras, continuam a ser as principais áreas de atenção para o negócio de hospitais, que – por outro lado – podem ser compensadas pela contínua diluição da MatMed.
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Embora o banco avalie que a recuperação esperada da sinistralidade da SulAmérica continue sendo crucial para o crescimento dos lucros (ou seja, cerca de 100 pontos-base equivalem a 10% do lucro líquido consolidado da empresa), a casa acredita que ela possa chamar a atenção para o valuation da Rede D’Or, na qual o Citi vê a ação negociando a 16,7 vezes o múltiplo Preço por Lucro (P/E) esperado para 2025, os hospitais (autônomos) a 19,5 vezes o P/E de 2025 e SulAmérica a 12,0 vezes o P/E (ou seja, prêmio de 25% em relação à média pré-covid).
“Dessa forma, continuamos vendo uma relação risco-recompensa mais equilibrada nos níveis atuais, o que sustenta nossa recomendação neutra”, diz o banco.
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O Citi atualizou seu modelo de Rede d’Or para incorporar os resultados do terceiro trimestre, novos negócios e premissas macro, elevando o preço-alvo da ação de R$ 26,00 para R$ 30,00, refletindo um custo de capital próprio (Ke) mais baixo e rolando a meta para 2025, já que as estimativas da casa permanecem praticamente inalteradas.
O novo preço-alvo corresponde a uma potencial valorização de 10,6% sobre o fechamento de quarta-feira (23).
As estimativas de lucro seguiram praticamente inalteradas, uma vez que as premissas de Ebitda mais fracas nos negócios de hospitais e seguros foram compensadas por despesas financeiras e impostos mais baixos, além da amortização intangível da SulAmérica, que agora o Citi adicionou de volta a suas previsões, pois considera um melhor indicador de “cash earnings”.