A Hering pertencia à Azzas 2154 (AZZA3) - (Foto: Daniel Teixeira/Estadão)
O Citi atualizou seu modelo de avaliação da Azzas (AZZA3) antes dos resultados do terceiro trimestre de 2025 e fez um corte nas projeções de lucro antes de impostos (EBT) para os anos de 2025, 2026 e 2027, com reduções de 20%, 15% e 10%, respectivamente.
Essa revisão se deve principalmente a expectativas mais baixas nas vendas dos segmentos de Calçados e Acessórios, que devem cair 6% em 2025 e 8% em 2026 e 2027, além do desempenho da Hering/Democratic Apparel, com queda de 5% prevista ao longo dos três anos.
O Citi projeta uma menor alavancagem operacional, resultando em uma redução das margens Ebitda nos três anos analisados. Isso impacta os lucros efetivos da empresa em -21%, -17% e -9%.
A recuperação da Azzas parece depender de uma trajetória de receita mais consistente, expansão de margem e fluxo de caixa livre mais robusto, além de diminuir a rotatividade na gestão, na opinião do banco. “Embora a Azzas esteja indubitavelmente barata, vemos gatilhos limitados para a ação. Continuamos compradores, mas estamos mais cautelosos no curto prazo”, escreveu o analista João Pedro Soares.
Para o terceiro trimestre de 2025, ele espera a manutenção de tendências desafiadoras observadas no segundo trimestre, como a desaceleração nas vendas de Calçados e Vestuário. No entanto, o desempenho em Moda Feminina e a resiliência em Moda Masculina são vistos de forma construtiva. A expectativa é de que cancelamentos de vendas por franqueados e uma ligeira queda de subsídios afetem as vendas líquidas.
O Citi mantém a recomendação de compra para as ações da Azzas (AZZA3), mas com uma classificação de alto risco. O preço-alvo foi ajustado de R$ 51,00 para R$ 45,00, o que ainda significa um potencial de alta de 76,8% em relação ao fechamento de ontem.
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