Citi eleva recomendação da Petz para neutro e aumenta preço-alvo de R$ 3,30 para R$ 4,00, citando melhor equilíbrio entre risco e retorno após desempenho abaixo do setor de varejo. (Imagem: Adobe Stock)
O Citi elevou a recomendação de Petz (PETZ3) para neutro, o que reflete um risco-recompensa mais equilibrado após o desempenho inferior das ações em relação à maioria dos pares do varejo brasileiro e ao Ibovespa. Os papéis da companhia acumulam perdas de 11% no ano, contra alta de 20% do Ibovespa. O banco também aumentou o preço-alvo de R$ 3,30 para R$ 4,00, o que significa um potencial de alta de 9,5% em relação ao fechamento de hoje (22).
“Observamos um melhor alinhamento entre o crescimento físico e online, juntamente com o aumento da penetração de produtos de marca própria com margens mais altas. Ambos devem apoiar a expansão da margem bruta”, avalia o analista João Pedro Soares, em relatório.
O Citi também levou em consideração o balanço do segundo trimestre da Cobasi. “Os fortes resultados oferecem um potencial de alta para os lucros das empresas combinadas. Revisando nossos números, estimamos a relação entre preço e lucro combinado para 2026 em aproximadamente 13 vezes, excluindo sinergias”, apontam. “No entanto, permaneceremos à margem até vermos uma melhora na concorrência no espaço online e uma expansão consistente da margem Ebitda.”
A projeção do analista é de que o lucro combinado preliminar possa chegar a R$ 215 milhões, incluindo a distribuição de R$ 300 milhões em dividendos, ajustado pelo CDI para R$ 270 milhões até o fechamento da fusão. O banco também elevou o preço-alvo para R$ 4,00 por ação para incorporar o dividendo de R$ 0,60 por papel a ser pago aos acionistas da Petz (PETZ3), diante de uma “probabilidade consideravelmente maior de aprovação da fusão”.