O Citi espera que os números da Vibra (VBBR3) para o quarto trimestre de 2024 sejam menores, tanto na comparação ano a ano quanto na trimestre a trimestre. O banco argumenta que os menores volumes e a diminuição das margens atrapalham a companhia, além da concorrência acirrada. “Sendo outubro o pior mês do período devido ao alto volume de importações, aumentando a competitividade de pequenos players, e pelo atraso no plantio de soja, enquanto novembro e dezembro apresentaram dinâmicas melhores, mas com um volume de vendas abaixo das nossas expectativas”, dizem os analistas Gabriel Barra e Pedro Gama.
O Citi espera um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) menor, porém com uma boa geração de caixa, graças a menos pagamentos de impostos por conta dos créditos tributários. O banco estima que a Vibra registrará Receitas Líquidas de R$ 43,7 bilhões, uma redução de 6% sobre o trimestre anterior, mas com estabilidade (0%) em relação ao mesmo período de 2023.
Já o Ebitda recorrente ajustado deve somar R$ 1,1 bilhão, caindo 30% em relação ao terceiro trimestre e 31% em relação ao mesmo período do ano anterior. Assim, o resultado final deve ficar em R$ 586 milhões, caindo 86% em relação ao período anterior e 82% em relação ao ano anterior.
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A Vibra tem recomendação de compra do Citi, com preço-alvo de R$ 25. Com o valor, o potencial de valorização do papel fica em 40,7%.