(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta, nesta sexta-feira (27), apoiados pela depreciação do dólar no mercado internacional, após o discurso do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), Jerome Powell, no Simpósio de Jackson Hole.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 1,70%, a US$ 4,3320 por libra-peso. Na comparação semanal, houve aumento de 4,71%. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 1,33%, a US$ 9.423,00 por tonelada, com ganho de 4,01% na semana.
Powell reforçou hoje a mensagem contida na ata da reunião de julho do Fed: o processo de retirada de estímulos, conhecido como “tapering”, deve começar ainda este ano. No entanto, o dirigente citou a variante delta do coronavírus como um risco que ainda pesa sobre a economia e alertou contra o aperto prematura da política monetária.
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O comentário melhorou o sentimento de risco nas mesas de operações globais e impôs pressão sobre o dólar, o que sustentou a maior parte das commodities, de acordo com a Capital Economics. A consultoria, no entanto, acredita que o rali da moeda americana será retomado, “o que vai pesar sobre os preços” de ativos como o cobre.
Analistas da Fitch Solutions entendem que a tendência é de que os ventos contrários ao cobre aumentem no futuro próximo, com esfriamento da demanda chinesa e menor risco de greve no Chile, maior produto global de cobre. “A desaceleração do ritmo de crescimento econômico global e a disseminação contínua da variante delta criarão um ambiente mais desafiador”, advertem.
Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio subia 1,32%, a US$ 2.654,00. A do zinco, por sua vez, recuava 0,35%, a US$ 2.991,50, a do estanho aumentava 1,00%, a US$ 33.685,00, a do níquel ganhava 1,24%, a US$ 19.005,00 e a do chumbo perdia 0,09%, a US$ 2.290,50.