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Cobre fecha em alta, impulsionado por diálogo de Xi e Biden

O avanço ajudou os contratos do metal a encerrarem com alta semanal

Cobre fecha em alta, impulsionado por diálogo de Xi e Biden
Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em alta acima de 3% hoje (10), em sessão marcada pela notícia de que os líderes dos Estados Unidos, Joe Biden, e da China, Xi Jinping, conversaram por telefone pela primeira vez em meses, fator que favoreceu a demanda por ativos considerados arriscados. O avanço ajudou os contratos do metal a encerrarem com alta semanal. No entanto, analistas apontam para possíveis recuos futuros devido à desaceleração da retomada econômica mundial.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 3,89%, a US$ 4,4520 por libra-peso. Na comparação semanal, houve aumento de 2,72%. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançou 3,31%, a US$ 9.698,00 por tonelada, com ganho de 2,40% na semana.

O diálogo entre Biden e Xi alimentou esperanças de que as tensões bilaterais diminuam e de que os dois países eventualmente suspendam tarifas comerciais impostas um ao outro, segundo Anna Stablum, analista da corretora Marex. Em comunicado, a Casa Branca afirmou que “os dois líderes tiveram uma ampla e estratégica discussão em que trataram de áreas em que nossos interesses convergem, e áreas em que nossos interesses, valores e perspectivas divergem”.

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Na próxima semana, a China deve publicar seus dados de atividade mensal e gastos, o que a Capital Economics espera que mostre mais fraqueza da economia do país asiático. “Até agora, os preços das commodities têm sido surpreendentemente otimistas em relação à desaceleração econômica do país”, avalia a consultoria. Mas há sinais “claros” de que o crescimento dos EUA e do Reino Unido também está desacelerando, o que reforça a visão de que a maioria dos preços das commodities cairá à medida que avançamos para 2022, projeta a análise.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 3,10%, a US$ 2.927,00, a do níquel ganhava 1,22%, a US$ 3.113,00, a do chumbo avançava 0,28%, a US$ 2.305,00, a do estanho tinha alta de 0,75%, a US$ 33.550,00, e a do zinco avançou 1,15%, a US$ 3.111,00.

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