O cobre fechou em alta nesta segunda-feira (11) após os forte aumento do preço do petróleo impulsionar também outras commodities, com os metais básicos. Os ganhos ocorreram apesar da valorização do dólar contra os pares, o que, geralmente, tende a reduzir a demanda por matérias-primas nos mercados futuros.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro subiu 2,13%, a US$ 4,3665 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses avançava 1,82%, a US$ 9.531,00, às 14h10 (de Brasília).
O economista Edward Gardner, da Capital Economics, explica que os preços dos metais industriais acompanham os de energia de perto ao longo do tempo porque os impulsionadores da demanda são semelhantes em ambos os casos. “Os preços mais altos da energia aumentam os custos de produção de todas as commodities que dependem da energia como insumo”, diz o profissional da consultoria britânica, em relatório enviado a clientes.
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Gardner destaca que os metais básicos, especialmente, requerem grande quantidade de energia para serem produzidos.
Em meio a restrições na oferta, o barril do WTI ultrapassou a marca de US$ 80 pela primeira vez desde 2014, ao se levar em consideração os contratos mais líquidos. O do Brent, por sua vez, se mantém no maior nível em três anos.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio avançava 2,70%, a US$ 3.046,00, enquanto a do níquel tinha queda de 0,32%, a US$ 19.160,00, a do chumbo subia 0,27%, a US$ 2.227,00, a do estanho registrava ganho de 0,40%, a US$ 36.300,00, e a do zinco subia 2,25%, a US$ 3.222,00.