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Cobre fecha em alta de olho em suprimento e volatilidade do níquel

Investidores também atentaram hoje para a ausência de avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia

Cobre fecha em alta de olho em suprimento e volatilidade do níquel
Foto: Pixabay

Metais industriais operaram com ganhos nesta quarta-feira, e o cobre fechou em alta robusta em Nova York. Há temor de que a cadeia global das commodities sofra com o impacto do surto de covid-19 na China e a guerra na Ucrânia, à medida que o mercado monitora as negociações de níquel ficando mais estáveis em Londres.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para maio fechou em alta de 1,63%, a US$ 4,7765 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses subia 1,61%, a US$ 10.445,00 por tonelada, por volta de 14h40 (de Brasília).

“Temores de interrupções no fornecimento de metais estão crescendo à medida que a variante Ômicron se espalha ainda mais na China“, descreve o TD Securities, em relatório.

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Para o cobre, isso ocorre em meio a um déficit alto na oferta, segundo dados Grupo Internacional de Estudo do Cobre (ICSG) repercutidos pelo Commerzbank. De acordo com relatório do banco, o suprimento de cobre ao fim de 2021 estava 475 mil toneladas deficitário em relação à demanda.

Investidores também atentaram hoje para a ausência de avanços nas negociações entre Rússia e Ucrânia e preocupações de autoridades sobre o possível uso de armas nucleares pelos russos, dando a impressão de que o conflito não terminará tão cedo.

Outro destaque de hoje entre metais foi o níquel, que voltou a subir em Londres, na segunda sessão consecutiva em que o metal não teve suas negociações suspensas por ultrapassar a variação limite estabelecida pela LME, algo que ocorreu diversas vezes em sessões recentes.

“Se os negócios vão estabilizar em padrões mais normais é algo que ficará evidente nos próximos dias”, diz o Commerzbank. No horário citado, a tonelada do níquel subia 13,67%, a US$ 32.380,00.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 5,53%, a US$ 3.710,00, a do chumbo avançava 4,00%, a US$ 2.368,00, a do estanho tinha alta a 2,29%, a US$ 42.500,00, e a do zinco aumentava 6,35%, a US$ 4.162,50.

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