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Cobre fecha em baixa em movimento de ajuste aos ganhos da última semana

Analistas avaliam que novos catalisadores poderão ser necessários para fazer com que os preços voltem a subir

Cobre fecha em baixa em movimento de ajuste aos ganhos da última semana
(Foto: Envato Elements)

Os contratos futuros do cobre fecharam em baixa nesta segunda-feira (22), devolvendo parte dos fortes ganhos da última semana. Após a disparada recente, analistas avaliam que novos catalisadores poderão ser necessários para fazer com que os preços voltem a subir, já que, no momento, há uma série de posições tomadas levando em conta um nível mais elevado do metal.

O cobre para maio fechou em baixa de 0,45%, a US$ 4,4770 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caia 0,31% por volta das 14h05 (de Brasília), a US$ 9.844,00 a tonelada.

Os preços dos metais básicos subiram mais de 5% na semana passada devido ao receio de um aperto na oferta, aponta o ANZ, já que as sanções dos EUA e do Reino Unido ao cobre, alumínio e níquel de origem russa levantaram preocupações de interrupção do fornecimento. “Isto fez com que os especuladores aumentassem as suas apostas líquidas de alta no cobre para o máximo em dois anos, afirma. “A posição da LME como centro global de comércio de metais significa que estas proibições poderão causar perturbações nos fluxos comerciais. Isto ocorre num contexto de mercados já apertados, que deverão apoiar os preços no curto prazo”, avalia.

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No entanto, o banco espera que as sanções perturbem apenas temporariamente o fornecimento. Além disso, é provável que os prêmios em certas regiões (como a Europa) aumentem à medida que o conjunto de metais não sancionados diminui rapidamente, sugere. Na visão do TD Securities, diante do quadro atual, será necessária uma atividade de compra adicional de fundos macro para ganhos de preços adicionais a partir dos níveis do momento, dado que os spreads do cobre continuam dissipando as preocupações sobre uma escassez iminente de metal.

Entre outros metais negociados na LME, no horário acima, a tonelada do alumínio operava em alta de 0,13%, a US$ 2.664,00; a do chumbo caia 0,44%, a US$ 2.160,00; a do níquel avançava 0,98%, a US$ 19.645,00; a do estanho tinha queda de 4,12%, a US$ 34.445,00; e a do zinco perdia 1,02%, a US$ 2.822,00.

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