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Cobre fecha em baixa com variante delta e desaceleração na China

China, maior consumidora global do metal, já evidencia um quadro de desaceleração da recuperação econômica

Foto: Pixabay

(Estadão Conteúdo) – Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa esta quarta-feira, 18, em mais um dia que conta com cautela no mercado, observando especialmente os riscos colocados pela variante delta do coronavírus para a economia global. Na China, maior consumidora global do metal, os indicadores mais recentes de atividade já evidenciam um quadro de desaceleração da recuperação econômica derivada da cepa.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro cedeu 2,04%, a US$ 4,1200 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses recuava 2,06%, a US$ 9.057,00 por tonelada, às 14h41 (de Brasília).

O Danske Bank destaca que os índices de gerentes de compra (PMI, na sigla em inglês) na China continuaram baixos e o crescimento do crédito continua fraco. “Os preços do cobre perderam mais ímpeto, sinalizando que o ciclo da indústria global está se movendo para baixo”, avalia o banco dinamarquês.

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Em termos práticos, o Commerzbank aponta que o centro de transbordo de mercadorias do Alashankou na região autônoma de Xinjiang foi fechado em resposta a três novos casos de coronavírus. O hub seria usado pela China para importar cobre, bem como zinco e chumbo, dos vizinhos Casaquistão e Rússia, e mostra os impactos da pandemia para a atividade no país.

Entre outros metais negociados no pregão eletrônico da LME, no horário citado acima, a tonelada do zinco caía 0,96%, a US$ 2.986,00, a do estanho perdia 1,25%, a US$ 35.350,00, a do níquel tinha baixa de 1,47%, a US$ 18.910,00, a do chumbo diminuía 1,12%, a US$ 2.297,00 , e a do alumínio se desvalorizava 1,25%, a US$ 2.567,00.