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Cobre fecha em baixa, por dados sugerindo desaceleração na China

Na nação asiática, que é a maior consumidora mundial do metal, pesa ainda os temores com a variante ômicron

Minério de cobre e ouro (FOTO: VALE)

Os contratos futuros de cobre fecharam em forte baixa hoje (15), em sessão marcada pela publicação de indicadores na China, que sugeriram uma desaceleração. Na nação asiática, que é a maior consumidora mundial do metal, pesa ainda os temores com a variante ômicron do coronavírus, reforçados por um estudo divulgado hoje que apontou para níveis “inadequados” de proteção com um esquema vacinal de duas doses da Coronavac.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 1,76%, a US$ 4,1825 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h05 (horário de Brasília) era negociada em queda de 1,65%, a US$ 9256,50.

A produção industrial na China cresceu 3,8% na comparação anual de novembro, ante expansão de 3,5% em outubro, enquanto os investimentos fixos em ativos, as vendas no varejo e de moradias chinesas desaceleraram. Como resultado, os metais industriais operaram pressionados, e o “fato de os participantes do mercado esperarem que o governo chinês tome medidas para fortalecer a economia é provavelmente a razão pela qual as perdas não são ainda maiores”, aponta o Commerzbank.

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Avaliando os dados da indústria chinesa, a Pantheon Macroeconomics aponta que “no primeiro mês completo de fornecimento ininterrupto de energia, houve um aumento da produção industrial, embora em níveis ainda modestos”. Segundo a análise, os limites de emissões de poluentes no país ainda parecem pesar sobre a produção intensiva de energia, como metais e produtos químicos. “Dados de dezembro sugerem que é provável uma desaceleração nos dados do último mês. Surtos de covid-19 forçaram o fechamento de fábricas na província de Zhejiang e os controles de poluição levaram ao fechamento de áreas industriais do país”, projeta a consultoria.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio caia 1,12%, a US$ 2599,00, a do níquel recuava 1,82%, a US$ 19130,00, a do chumbo ganhava 0,83%, a US$ 2303,50 a do zinco tinha baixa de 0,39%, a US$ 3291,50, e a do estanho caia 1,36%, a US$ 38075,00.