O cobre fechou em baixa nesta quarta-feira (6), pressionado pela valorização do dólar e também em meio a um movimento de aversão a risco nos mercados internacionais. Quando a moeda americana se fortalece, as commodities ficam mais caras para quem negocia com outras divisas, o que reduz a demanda.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para dezembro recuou 1,07%, a US$ 4,1475 por libra-peso. Já na London Metal Exchange (LME), a tonelada do cobre para três meses caiu 0,96%, a US$ 9.085,50.
“O sentimento nos mercados de metais básicos está bastante abafado devido às preocupações econômicas gerais e ao dólar recentemente mais firme”, afirma a analista Barbara Lambrecht, do Commerzbank. “Embora o preço da tonelada de alumínio ainda esteja oscilando em torno da marca de US$ 2.900, o preço do cobre – o termômetro entre os metais – está gradualmente deslizando para baixo.”
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Entre as preocupações globais, está a crise energética que afeta a Europa e China, principalmente, com um aumento dos preços da eletricidade que deve gerar mais pressão inflacionária.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio recuou 0,72%, a US$ 2.900,00, enquanto a do níquel teve baixa de 0,12%, a US$ 18.100,00, a do chumbo caiu 0,53%, a US$ 2.140,50, a do estanho registrou alta de 0,49%, a US$ 35.250,00, e a do zinco caiu 1,03%, a US$ 3.017,00.