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Cobre fecha em baixa, com preocupações com ômicron e por dólar forte

O mercado está temeroso das possíveis consequências da variante do coronavírus sobre a demanda por commodities

Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em baixa, com o mercado temeroso das possíveis consequências da variante ômicron do coronavírus sobre a demanda por commodities. Às vésperas da divulgação do índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, a expectativa por um potencial avanço da inflação levar o Federal Reserve (Fed) a um aperto monetário impulsiona o dólar, tornando o metal mais caro, e levanta preocupações com a demanda.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março recuou 1,38%, a US$ 4,3330 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME) às 15h22 (horário de Brasília) era negociada em queda de 1,17%, a US$ 9.540,00.

Na visão do TD Securities, embora a variante ômicron seja uma ameaça à demanda por commodities, a demanda por bens deve ser relativamente mais isolada do que a por viagens, enquanto todo o complexo também se beneficia dos riscos de fornecimento. Até o momento, o banco de investimentos indicava que os preços do cobre permaneciam sustentados, apesar da demanda em declínio, já que as interrupções no transporte e na logística mantêm o metal preso no exterior nos portos, inibindo o comércio.

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Em uma análise sobre o minério de ferro, a Capital Economics questiona que o recente salto nas importações pela China seja um indicativo de aumento da demanda. “Na verdade, esperamos que a demanda esfrie, uma vez que a atividade de construção continua desacelerando na China e a restrição ao excesso de produção de aço continua, ambos os quais afetarão o preço”, aponta, projetando que a tonelada caía dos atuais US$ 110 para US$ 70 no fim de 2022. Hoje, a Chicago Mercantile Exchange (CME) Group anunciou que lançará dois novos contratos futuros de minério de ferro do porto de Qingdao, na China. O movimento ainda pende de “todas as revisões regulatórias relevantes”, e a expectativa é de que os contratos serão cotados em yuan por tonelada métrica em base úmida e dólar por tonelada métrica em base seca.

Entre outros metais negociados na LME, a tonelada do alumínio subia 0,02%, a US$ 2627,50, a do níquel recuava 1,63%, a US$ 19900,00, a do chumbo tinha queda de 0,64%, a US$ 2274,00, a do zinco subia 0,32%, a US$ 3320,50, e a do estanho, 0,44%, a US$ 39410,00.