(Gabriel Caldeira, Estadão Conteúdo) – O cobre fechou em baixa nesta terça-feira, pressionado por temores de que a demanda da China vai desacelerar, após a imprensa internacional noticiar que diversas regiões do país retomaram restrições duras contra a covid-19. Os recuos foram mais bruscos nos contratos negociados na London Metal Exchange (LME), que operou pela primeira vez nesta semana após um feriado ontem na capital britânica.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para setembro recuou 1,85%, a US$ 3,5450 por libra-peso. Na LME, por volta de 14h30 (de Brasília), a tonelada do cobre para três meses baixava 3,34%, a US$ 7.857,50.
A Reuters noticiou mais cedo que os governos locais de alguns dos principais centros econômicos da China adotaram medidas restritivas para conter o contágio da covid-19. Shenzhen, por exemplo, ficará em quarentena até o dia 2 de outubro, destaca o Commerzbank, em relatório.
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“Embora os números de casos de coronavírus estejam diminuindo em geral no país, casos foram relatados em todas as províncias recentemente, o que aumenta o risco de lockdowns de maior alcance e, consequentemente, de um limitador perceptível para os mercados de metais”, avalia o banco alemão.
A política de covid-zero da China é apenas um dos fatores que justificam a desaceleração econômica local, que tem pesado sobre metais básicos. O ANZ ressalta que os indicadores recentes do gigante asiático pioraram o sentimento de investidores, mas estímulos estatais ao setor imobiliário chinês devem estabilizar o mercado de commodities metálicas, segundo o banco.
Entre outros metais negociados na LME sob mesmo vencimento, no horário citado, a tonelada do alumínio despencava 4,20%, a US$ 2.385,50; a do chumbo baixava 0,60%, a US$ 1.988,00; a do níquel operava em queda de 1,11%, a US$ 21.470,00; a do estanho recuava 3,65%, a US$ 23.610,00; e a do zinco desvalorizava 2,26%, a US$ 3.477,50.