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Cobre fecha em queda, em meio a incertezas sobre variante Ômicron

Na Comex, divisão de metais da Nymex, o cobre com entrega prevista para março caiu 1,37%,

Cobre fecha em queda, em meio a incertezas sobre variante Ômicron
Foto: Pixabay
  • Ontem, os EUA confirmaram mais de 1 milhão de casos da doença, embora o número reflita também dados represados do final de semana de Ano Novo
  • A força-tarefa da Casa Branca previu hoje semanais desafiadoras na pandemia, diante da forte alta recente nos casos

Os contratos futuros de cobre fecharam em queda, nesta quarta-feira, em meio a incertezas relativas ao impacto da disseminação da variante Ômicron do coronavírus na demanda por commodities. Questões de oferta também ficaram no radar dos mercados.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para março caiu 1,37%, a US$ 4,4135 por libra-peso, enquanto a tonelada do metal para três meses na London Metal Exchange (LME), às 15h14 (de Brasília), recuava 0,98%, a US$ 9.672,50.

Ontem, os EUA confirmaram mais de 1 milhão de casos da doença, embora o número reflita também dados represados do final de semana de Ano Novo. A força-tarefa da Casa Branca previu hoje semanais desafiadoras na pandemia, diante da forte alta recente nos casos.

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Na China, várias cidades na região central impuseram restrições à circulação de pessoas após a descoberta de novas infecções, de acordo com a Reuters. O recrudescimento da pandemia desestimulou a busca por commodities metálicas na sessão de hoje.

A corretora Huatai Futures entende que o nível elevado dos preços reduz o ímpeto de compra do cobre, em um contexto de baixa demanda chinesa, antes do feriado prolongado do Ano Novo Lunar.

Para o chefe de pesquisa da Sucden Financial, Geordie Wilkes, a oferta do ativo deve aumentar após os Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro, mas ainda há gargalos nas cadeias produtivas e a “falta de produção da Europa fará com que os preços europeus permaneçam elevados”.

No horário citado, na LME, a tonelada do alumínio subia 2,31%, a US$ 2.904,50; a do chumbo recuava 0,50%, a US$ 2.286,50; a do estanho avançava 0,15%, a US$ 39.255,00; a do níquel baixava 2,26%, a US$ 20.660,00; e a do zinco perdia 0,89%, a US$ 3.572,00.

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