Por André Marinho – Os contratos futuros de cobre fecharam em forte queda nesta segunda-feira, após a China detectar a circulação de nova variante do coronavírus e decretar restrições rígidas à mobilidade em várias regiões.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para setembro encerrou a sessão em baixa de 2,59%, a US$ 3,4306 a libra-peso. Na London Metal Exchange, no horário citado acima, o cobre para três meses caía 3,15%, a US$ 7.7612,50 por tonelada.
A cidade chinesa de Xangai identificou um caso envolvendo a subvariante Ômicron BA.5.2.1 e reacendeu temores de novo lockdown em um dos principais centros financeiras da Ásia. Já em Macau, as autoridades fecharam cassinos e restringiram a saída das pessoas de casa, enquanto tentam conter um surto que atingiu mais de 1,4 mil pessoas.
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“Temores renovados de lockdowns em Xangai estão pesando sobre os metais industriais para começar a semana, contrastando com o retorno do otimismo no final da última semana por conta de estímulo chinês”, avaliou o TD Securities, em análise publicada no início do dia.
O cenário chinês adiciona ainda mais incertezas em relação à economia global e se junta a temores de que outras grandes economias entrem em recessão. Nos Estados Unidos, dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) insistem que o vigor atual da atividade econômica forte deve atenuar o impacto do aperto monetário, mas os mercados têm demonstrado ceticismo. Hoje, essa cautela voltou a predominar entre os principais ativos de risco, incluindo commodities.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 2,80%, a US$ 2.379,00; a do chumbo perdia 1,47%, a US$ 1.943,00; a do níquel avançava 2,31%, a US$ 21.895,00; a do estanho subia 1,09%, a US$ 25.980; e a do zinco recuava 1,94%, a US$ 3.056,50.