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Cobre fecha em alta, com dólar fraco e demanda chinesa no radar

China segue sendo o foco, com preocupações renovadas com a pandemia

Cobre fecha em alta, com dólar fraco e demanda chinesa no radar
Foto: Pixabay

Os contratos futuros de cobre fecharam em alta nesta terça-feira, em meio ao enfraquecimento do dólar – pressionado pelo avanço do iene após decisão do Banco do Japão (BoJ). Do lado da demanda, a China segue sendo o foco, com preocupações renovadas com a pandemia, além de apoio econômico do governo.

O cobre para março fechou em alta de 0,42%, em US$ 3,7990 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses avançava 0,99%, a US$ 8.362,50 a tonelada, às 15h03 (de Brasília).

De acordo com a ANZ Research, o mercado de metais se beneficiou da promessa das principais autoridades da China de impulsionar a economia no próximo ano por meio do apoio do setor privado e do consumo em geral. Hoje, o Banco do Povo da China (PBoC) deixou as principais taxas de juros inalteradas. Por outro lado, o Banco Mundial cortou drasticamente as projeções para o crescimento da economia chinesa este ano e no próximo, em meio aos efeitos da rígida política de combate à covid-19 e da severa crise de liquidez no mercado imobiliário local.

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O Commerzbank analisa que, apesar dos planos do governo chinês de implementar medidas direcionadas para reavivar a demanda doméstica no próximo ano, os ganhos nos mercados de metais básicos são fracos. “Isso provavelmente se deve à incerteza contínua em torno da situação do coronavírus lá. Em nossa opinião, uma recuperação sustentada dos preços dos metais básicos só deve ocorrer a partir de meados do ano que vem. Até lá, o perigo de retrocessos significativos permanecerá alto”, argumenta o banco alemão.

De acordo com a Capital Economics, a produção global de alumínio este ano está sendo impulsionada, mas o quadro geral é que o crescimento da oferta está diminuindo à medida que os altos custos de energia e a fraca demanda cobram seu preço.

Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do alumínio subia 0,34%, a US$ 2.378,00; a do chumbo tinha alta de 2,03% a US$ 2.189,00; a do níquel avançava 4,26%, a US$ 28.395,00; a do estanho tinha alta de 2,09%, a US$ 23.890,00; e a do zinco subia 1,54%, a US$ 3.071,50.

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