Os contratos futuros de cobre registraram baixa, nesta quinta-feira. O metal usado na indústria esteve pressionado pela força do dólar e também pela perspectiva de piora na atividade global, contendo a demanda. Por outro lado, notícias de reabertura econômica na China continuaram a ser monitoradas, por representar um possível apoio para o consumo do metal.
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O cobre para março fechou em queda de 1,39%, em US$ 3,7570 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), e o cobre para três meses recuava 1,51%, a US$ 8.270,00 a tonelada, às 15h08, (de Brasília), na London Metal Exchange (LME).
A China pode relaxar regras para visitantes vindos do exterior, reportou a Bloomberg, em mais uma medida de relaxamento das restrições contra a covid-19. Analistas em geral dizem que isso pode de fato apoiar a atividade no país, mas também temem uma onda de casos da doença, conforme o processo de reabertura é realizado. Para a High Frequency Economics, uma onda forte da covid na China deve reduzir a demanda por commodities industriais, como o cobre, e por energia.
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Hoje, leitura do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA superou a expectativa para o terceiro trimestre, com o núcleo do índice de preços de gastos com consumo (PCE, na sigla em inglês) revisado em leve alta. O dado reforçou a expectativa de juros altos pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) por mais tempo, o que tende a ser negativo para a atividade e, consequentemente, para a demanda pelo cobre.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado a tonelada do zinco caía 1,96%, a US$ 2.933,50; a do estanho tinha baixa de 0,70%, a US$ 23.945,00; a do níquel recuava 1,92%, a US$ 29.180,00; a do chumbo caía 0,97%, a US$ 2.198,00; e a do alumínio perdia 0,10%, a US$ 2.393,00.