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- De acordo com o TD Securities, o risco de fornecimento de metais está evaporando rapidamente sem a demanda chinesa.
Os contratos futuros de cobre fecharam sem direção única nesta terça-feira, pressionados pela alta do dólar. Além disso, seguem no radar dos investidores as restrições na China, em meio ao avanço da covid-19 em algumas regiões, e os consequentes impactos na demanda no país, o maior importador de cobre do mundo.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho recuou 0,93%, a US$ 4,1545 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses subia 0,05%, a US$ 9.275,00, às 15h28 (de Brasília).
A fraqueza da demanda por cobre ainda persiste na Ásia, na esteira da política de almejar zero casos de covid na China. A cidade de Xangai reforçou suas restrições após um breve período de flexibilização, exasperando os moradores que esperavam que mais de um mês de bloqueio finalmente fosse aliviado, à medida que o número de novos casos no centro financeiro da China caísse. Nesta terça-feira, o serviço foi suspenso nas duas últimas linhas de metrô ainda em operação, marcando a primeira vez que todo o sistema da cidade foi desligado, de acordo com The Paper, um canal de notícias online. Equipes em trajes de proteção estão entrando nas casas de pessoas infectadas com coronavírus para pulverizar desinfetante, causando medo entre alguns de danificar roupas e objetos de valor.
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De acordo com o TD Securities, o risco de fornecimento de metais está evaporando rapidamente sem a demanda chinesa. “Os bloqueios estão afetando a demanda, enquanto o impulso de estocagem após a guerra na Ucrânia está diminuindo, o que deixa a demanda global sem um vento a favor”, analisa, em relatório enviado a clientes.
Para o Commerzbank, de um modo geral, os mercados de metais parecem estar “atormentados” pela desaceleração econômica e por preocupações associadas com a demanda fraca. “Isso também se reflete na queda acentuada dos mercados de ações. Os riscos de abastecimento, que em nossa opinião não desapareceram, estão sendo ignorados, por outro lado”, destacou em relatório enviado a clientes.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado anteriormente, a tonelada do alumínio subia 0,80%, a US$ 2.771,00, a do chumbo baixava 0,70%, a US$ 2.139,00, a do níquel tinha alta de 1,48%, a US$ 28.415,00, a do estanho tombava 5,01%, a US$ 35.100,00, e a do zinco tinha queda de 0,58%, a US$ 3.594,00.