Os contratos futuros de cobre fecharam em queda hoje, em meio ao clima de cautela nos mercados financeiros, à medida que investidores reavaliam a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de aumentar juros em 50 pontos-base ontem. O fortalecimento do dólar no exterior impôs pressão às cotações.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega agendada para julho encerrou a sessão em baixa de 1,07%, a US$ 4,2915 a libra-peso. Por volta das 14h10 (de Brasília), na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses cedia 0,13%, a US$ 9.498,00 por tonelada.
O Fed acelerou o processo de aperto monetário com um alta de meio ponto porcentual na taxa básica de juros, após elevação de 0,25 ponto porcentual em março. O presidente do BC dos Estados Unidos, Jerome Powell, descartou um aumento futuro de 75 pontos-base, o que em um primeiro momento deflagrou euforia nos negócios.
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O apetite por risco, no entanto, se reverteu nesta manhã, enquanto os mercados observam o foco do Fed no combate à inflação. Nesse cenário, o dólar registrou forte valorização na comparação com rivais e ajudou a limitar o ímpeto de retomada das commodities, ao torná-las mais caras para detentores de outras divisas.
O Commerzbank explica que os metais vinha recebendo algum suporte de notícias na imprensa chinesa de que o governo do país pretende adotar mais medidas de estímulos para conter a desaceleração econômica, sem comprometer os esforços contra a covid-19. “Medidas concretas para fortalecer a economia devem ser tomadas nas próximas semanas”, espera o banco.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado acima, a tonelada do alumínio caía 1,89%, a US$ 2.928,50; a do chumbo perdia 0,79%, a US$ 2.272,00; a do níquel cedia 1,91%, a US$ 30.030,00; a do estanho baixava 0,26%, a US$ 40.600,00; e a do zinco recuava 1,96%, a US$ 3.892,00.