O cobre fechou em baixa robusta nesta quinta-feira. A valorização do dólar no exterior em meio à aversão ao risco nos mercados pesou sobre a commodity metálica, que também foi prejudicada pela adoção de novos bloqueios na China por conta do recente surto local de covid-19.
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Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o cobre com entrega prevista para julho fechou em baixa de 2,58%, a US$ 4,1005 por libra-peso. Na London Metal Exchange (LME), a tonelada do metal para três meses recuava 2,39%, a US$ 9.060,00, às 14h35 (de Brasília).
Hoje, operadores demonstraram pouco apetite por risco nos mercados globais, fortalecendo o dólar em relação à maioria de suas moedas rivais e de países emergentes. O movimento tende a diminuir a demanda por commodities cotadas na divisa americana, como o cobre e outros metais básicos.
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Na conjuntura global, ainda pesa a situação da pandemia de covid-19 na China. Hoje, o país anunciou restrições para a saída de cidadãos chineses do país, para tentar controlar o contágio.
Mais cedo, antes da confirmação da notícia, o TD Securities disse que rumores acerca de novas restrições na China criavam pressões adicionais sobre o metal vermelho, que já sofria com um ambiente avesso ao risco.
Segundo o Danske Bank, há ainda preocupações quanto ao crescimento da economia global, cuja perspectiva tem se deteriorado por causa da inflação e aperto monetário ao redor do mundo. Com um crescimento global mais modesto, a demanda por metais industriais como o cobre também enfraquece.
Entre outros metais negociados na LME, no horário citado anteriormente, a tonelada do alumínio recuava 0,43%, a US$ 2.769,50, a do chumbo baixava 1,51%, a US$ 2.086,00, a do níquel cedia 0,30%, a US$ 28.020,00, a do estanho tombava 5,74%, a US$ 33.750,00, e a do zinco tinha queda de 3,37%, a US$ 3.532,00.
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