(Estadão Conteúdo) – O Grupo Atem adquiriu a refinaria de Manaus, a Reman, da Petrobras, de olho no aumento “do suprimento de combustíveis e derivados de petróleo e gás para a região de influência da refinaria”, como informou em comunicado à imprensa. Embora participe da cadeia de combustíveis, e, ao fechar o negócio, passe a ser um fornecedor importante para os seus concorrentes, a empresa disse que manterá “condições comerciais isonômicas”.
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A Reman foi comprada pelo valor de US$ 189,5 milhões. Essa é a segunda fábrica de derivados de petróleo vendida pela estatal. A primeira foi a Rlam, na Bahia, repassada ao fundo de investimento árabe Mubadala.
A unidade do Amazonas está inserida na região de interesse direto da Atem, que atua, entre outros segmentos, na distribuição de combustíveis da região Norte do País.
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“Temos bases de distribuição próprias não apenas em Manaus, mas também em Santarém (PA), Itaituba (PA), Porto Velho (RO), Vilhena (RO), Sinop (MT) e Campo Grande (MS)”, afirma Naidson Atem, um dos sócios da empresa. A distribuidora possui ainda mais de 300 franqueados e 2 mil clientes ativos na região e transporta os combustíveis por vias fluviais e terrestres.
A presidente da nova empresa, que surge da privatização da refinaria da Petrobras, será Flavia Soluri. Ela atua por mais de 15 anos com recursos naturais, com passagem pela Vale e Newmont Corporation. “Nossa missão será a de fazer uma transição tranquila, abastecer a região de influência da Refinaria, oferecendo um alto nível de serviço, custos competitivos e valorizando cada vez mais o meio ambiente”, disse a executiva.