O resultado acima do esperado do CPI americano e do núcleo do indicador remete a um cenário de taxas mais altas de juros nos Estados Unidos, avalia Fernando Damasceno, estrategista de renda variável do ModalMais. Ele lembra que o payroll forte relativo a setembro, informado na sexta-feira, e o PPI divulgado nesta quarta-feira (12), corroboram essa ideia.
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Os números indicam que há uma pressão muito grande em relação à inflação e que talvez os juros americanos não parem em 4,5% como alguns estimam. “Os números mantêm as apostas de alta de 0,75 ponto. A questão é onde os juros vão parar”, diz.
A despeito desta percepção, Damasceno avalia ser cedo para estimar aumento de um ponto porcentual dos FED funds no Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) em novembro. “É prematuro dizer até onde os juros vão. O mercado pode precificar que um corte de juros fica cada vez mais longe”, avalia.
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