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Ex-economista do FMI aponta diferenças entre crise bancária e de 2008

O quadro de hoje só seria comparável caso piorasse muito, afirma especialista

Ex-economista do FMI aponta diferenças entre crise bancária e de 2008
Foto: Envato Elements

A turbulência bancária após as quebras de bancos regionais nos Estados Unidos neste ano não é equiparável à que levou à crise financeira global em 2008, apontou o ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI) Simon Johnson, que ocupou o cargo durante a fase inicial da crise.

O total em ativos das principais instituições financeiras que colapsaram ou foram resgatadas pelo governo americano em 2008 – Bear Stearns, Lehman Brothers, AIG, Washington Mutual, Citigroup – foi de US$ 4,5 trilhões na época. Fannie Mae and Freddie Mac adicionam mais US$ 1,8 trilhão. Ajustado pela inflação, isso é cerca de US$ 8,7 trilhões hoje. As quebras deste ano representam 6% desse montante.

O quadro de hoje só seria comparável caso piorasse muito, afirmou Johnson, que hoje é economista do MIT.

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Naquele ano, havia uma “preocupação bem fundamentada com a saúde dos maiores bancos”, disse Johnson. “Com a ressalva de que esta turbulência ainda não acabou, não há nada assim acontecendo agora.” Fonte: Dow Jones Newswires.

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