(Estadão Conteúdo) – A CSN Cimentos anunciou nesta sexta-feira (10), a compra das operações brasileiras da suíça LafargeHolcim, por US$ 1,025 bilhão. O negócio inclui as cinco plantas integradas de produção de cimento que operam no País, quatro estações de trituração, seis unidades de agregação e 19 unidades de mistura de concreto.
Leia também
O Estadão/Broadcast antecipou em abril que a companhia franco-suíça estava em busca de um comprador para a operação no Brasil. Ainda naquele mês, a Coluna do Broadcast informou que Benjamin Steinbruch, controlador da CSN, tinha interesse no ativo. À época, a filial brasileira da Lafarge tinha 10% do mercado brasileiro de cimentos.
Em nota, a CSN informa que a aquisição adiciona uma capacidade produtiva à da CSN Cimentos de 10,3 milhões de toneladas de cimento por ano, por meio de unidades estrategicamente localizadas no Sudeste, Nordeste e Centro-Oeste, além de substanciais reservas de calcário de alta qualidade e unidades de concreto e agregados. Com o fechamento da operação, a CSN passará a ter uma capacidade total de 16,3 milhões de toneladas por ano.
Preencha os campos abaixo para que um especialista da Ágora entre em contato com você e conheça mais de 800 opções de produtos disponíveis.
Ao fornecer meu dados, declaro estar de acordo com a Política de Privacidade do Estadão , com a Política de Privacidade da Ágora e com os Termos de Uso
Invista em oportunidades que combinam com seus objetivos. Faça seu cadastro na Ágora Investimentos
“São esperadas relevantes sinergias operacionais, logísticas, de gestão e comerciais, com espaço para evolução de mix de produtos e expansão da base de clientes”, afirma a empresa, em nota. Este movimento, acrescenta, se insere na estratégia de expansão da CSN Cimentos em meio à recuperação do consumo de cimento no Brasil, demonstrando a capacidade da empresa de assumir papel de destaque no setor.
Crescimento
Essa é a segunda aquisição feita pela CSN Cimentos neste ano. A companhia adquiriu em junho a Elizabeth Cimentos e a Elizabeth Mineração por R$ 1,08 bilhão, e a operação foi concluída em agosto. A compra adicionou 1,3 milhão de toneladas em capacidade à produção da cimenteira da CSN.
No segundo trimestre do ano, a CSN Cimentos teve Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado de R$ 147 milhões, crescimento de 42,8% em um trimestre, e representou 2,2% da receita líquida do Grupo, com receitas de R$ 343 milhões, alta de 23,6% em três meses.
A CSN chegou a cogitar uma oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da CSN Cimentos no primeiro semestre, mas adiou os planos. A companhia preferiu esperar uma melhor janela para seguir com a operação.