Cury (CURY3) anuncia novidade envolvendo Minha Casa, Minha Vida

Segundo ele, a faixa 1 pode vir a representar 5% a 10% do faturamento do grupo, ao contrário dos 50% de uma década atrás. “Nós vamos voltar a trabalhar na faixa 1, mas ela não vai passar de 10%”, disse há pouco o executivo, durante painel sobre moradia popular no Citi Brazil Equity Conference, em São Paulo.

O plano de a Cury voltar a atuar na faixa 1 do MCMV foi revelado pelo Broadcast em novembro do ano passado. Na ocasião, a empresa estava aguardando a regulamentação da faixa 1 pelo novo governo.

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A Cury tem experiência no ramo, pois produziu 30 mil casas na faixa 1 entre 2009, a criação do programa, até meados de 2013, quando aconteceram os últimos lançamentos da companhia nesse segmento. Naquele ano, a economia brasileira começou a afundar e entrou em recessão. Muitas construtoras tiveram atrasos nos pagamentos e obras paralisadas. As últimas contratações do governo da faixa 1 aconteceram em 2016 e até hoje há obras inacabadas.

O diretor disse que a construtora já está prospectando áreas para projetos da faixa 1. O plano é desenvolver empreendimento em zonas consideradas nobres, e não na periferia da cidade.

Cury ponderou, entretanto, que será necessário complementar os valores por apartamento em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde a empresa atua, porque os valores da faixa 1 previstos no MCMV são inviáveis. Em São Paulo, a previsão é que haja complemento de cerca de R$ 40 mil por meio do programa local Pode Entrar. No Rio, a prefeitura teria sinalizado aportar R$ 25 mil.

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