Os dois processos administrativos mais avançados da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso Americanas (AMER3) envolvem o ex-CEO, Sérgio Rial, e a atual CFO da companhia, Camille Loyo Faria. Ambos têm caráter sancionador, ou seja, com acusação formulada.
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No caso de Rial, a apuração envolve “eventuais irregularidades na divulgação de notícias, fatos relevantes e comunicados, relacionadas à realização de teleconferência”, em 12 de janeiro deste ano. No mesmo processo, também é citado o nome de João Guerra Duarte Neto, que ocupou o cargo de CEO temporariamente após a renúncia de Rial.
Para Camille Faria, as apurações envolvem eventual falha de divulgação da Americanas em relação às propostas de capitalização apresentadas pelos acionistas de referência, conforme notícias divulgadas na mídia. A acusada foi citada pela CVM nesta sexta-feira (23).
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No mesmo dia, o órgão divulgou uma atualização de todos os processos que envolvem o caso Americanas. Dentre eles, há dois inquéritos administrativos em andamento: um sobre irregularidades nas inconsistências contábeis divulgadas em janeiro e outro para investigação de possível uso de informação privilegiada (insider trading).
Dentre os 19 processos administrativos em procedimento de análise, quatro foram encerrados. Um deles, que dizia respeito à atuação das agências de classificação de risco de crédito no âmbito das emissões que contavam com a Americanas como devedora ou coobrigada, foi anulado porque a autarquia afirma não ter encontrado irregularidades. Pelo mesmo motivo, um processo aberto para apurar denúncia recebida pelos canais de atendimento do órgão também foi encerrado.
*Com informações do Broadcast